terça-feira, 2 de julho de 2013

Nissan Frontier SL











A Nissan comemora uma década de presença no Brasil com uma série especial da Frontier, primeiro modelo da marca a ser produzido na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná. Sem grandes mudanças, a picape teve um retoque de estilo no para-choque dianteiro e na grade do radiador, ganhou novo jogo de rodas e upgrade na lista de equipamentos.
A série comemorativa SL 10 Anos é baseada na SV Attack, com opções de tração 4x2 e 4x4 e câmbio manual, e SL 4x4 com transmissão automática. Todas utilizam o mesmo motor turbodiesel 2.5 de 190 cv. Os preços partem de 95 990 reais para a SV 4x2 e chegam aos 124990 reais na versão topo de linha. Só as versões 4x4 desenvolvem 190 cv. Embora todas utilizem o mesmo motor, as 4x2 geram 163 cv a 3600 rpm.
Um dos novos atributos é a adição do controle de tração e estabilidade, que corta o acelerador e atua nos freios quando a traseira perde a trajetória. O limitador também contém os exageros no trato com o pedal direito, evitando derrapagens em pisos escorregadios.
A versão SL tem rodas de 18 polegadas de liga leve, enquanto a SV Attack utiliza peças de 16, mas apenas a SV tem lanternas traseiras com máscara negra. Internamente, mudaram o painel de instrumentos e os controles do ar-condicionado. O condicionador passou a ser digital de duas zonas. Na versão mais cara foi adotada a chave presencial I-Key, que pode ficar dentro do bolso do condutor ao abrir as portas ou ligar o motor.
Um novo sistema de áudio foi integrado à câmera de ré, cujas imagens são exibidas no monitor no centro do painel. O recurso ajuda, mas a tela pequena dificulta a visualização, sobretudo quando a manobra é feita em locais escuros. Poderia ter tela maior e um alerta sonoro complementar. Agora há comandos do
som no volante e piloto automático.
Os novos equipamentos são bem-vindos e ajudam a superar a Toyota Hilux, mas não são suficientes para bater a Amarok e as novas S10 e Ranger. A Nissan precisará mais do que de pôneis malditos para voltar a chamar atenção.
Picape trocou de volante e ganhou equipamentos de série, como câmera de ré integrada ao som, ar-condicionado digital de duas zonas e chave do tipo presencial. Motor da versão 4x4 é um turbodiesel de 190 cv. Roda exclusiva da nova versão comemorativa.

VEREDITO

Tem visual robusto e agrada ao dirigir. Custa 5 000 reais a menos que s10, Amarok e ranger, mas a economia não compensa.

ficha técnica

Motor: dianteiro, 4 cilindros, longitudinal, 16v, 2488 cm3, turbo
Potência: Potência:190 cv a 3600 rpm
Torque: 45,8 mkgf a 2000 rpm
Câmbio: automatico, 5 marchas, 4x4
Dimenssões: comprimento, 523 cm; largura, 185 cm; altura, 178 cm; entre-eixos, 320 cm
Peso: 2082 kg
Porta-malas/caçamba: {portamalas}
Freios: {freios}
Equipamentos: camera de re, rodas de liga de 18 pol., ar de duas zonas e controle de estabilidade

segunda-feira, 1 de julho de 2013

ford ranger















É comum as fabricantes de automóveis fazerem mudanças quase imperceptíveis em seus carros e chamá-los de "novos". Este rótulo, definitivamente, está longe de ser aplicado na nova Ford Ranger. Completamente repaginada, a picape traz design moderno, boa dirigibilidade e itens até então indisponíveis, incluindo o desejado motor flex.
Projetada para ser vendida nos quatro cantos do planeta, a nova Ranger nem de longe lembra sua antecessora. As linhas marcantes incluem grandes faróis e lanternas, linha de cintura elevada e uso abundante de peças cromadas, principalmente na versão mais luxuosa Limited. O estilo robusto não fará a picape passar despercebida, principalmente pelo porte abrutalhado. Entretanto, apesar das medidas generosas, a Ranger oferece dirigibilidade agradável, lembrando até um carro de passeio. Também contribui para esta sensação o interior aconchegante, com nível de acabamento acima da média da categoria e painel de linhas atraentes.
O coração da picape também foi revigorado. A Ranger flex usa um motor 2.5 Duratec, equipado com duplo comando variável de válvulas e pronto para gerar 173 cv. A outra motorização é a 3.2 Duratorq turbodiesel de cinco cilindros, com turbina de geometria variável e 200 cv. Os dois conjuntos assumem o posto de mais potentes de suas respectivas categorias - a S10 flex gera 147 cv e a Frontier a diesel entrega 190 cv.
A lista de equipamentos é bastante extensa, principalmente na versão Limited. O recheio inclui ar-condicionado digital com duas zonas de regulagem de temperatura, seis airbags, central multimídia, controle de velocidade em descidas, freios com sistema anti-travamento (ABS), assistência de partida em subidas, GPS e câmera de ré, entre outros itens.
No total, da Ranger tem duas motorizações a diesel (2.2 e 3.2), um motor flex (2.5), três opções de transmissão (manual de cinco ou seis marchas e automática de seis velocidades) e quatro versões de acabamento (XL, XLS, XLT e Limited).

Veja abaixo a tabela de preços da Ford Ranger:
XLS 2.5 flex Cabine Simples: R$ 61.900
XLS 2.5 flex Cabine Dupla: R$ 67.600
XLT 2.5 flex Cabine Dupla: R$ 75.500
Limited 2.5 flex Cabine Dupla: R$ 87.500
XLS 3.2 diesel Cabine Simples: R$ 97.900
XLS 3.2 diesel Cabine Dupla: R$ 106.900
XLT 3.2 diesel Cabine Dupla: R$ 114.900
XLT 3.2 diesel Cabine Dupla aut.: R$ 120.400
Limited 3.2 diesel Cabine Dupla aut.: R$ 130.900

Chevrolet S10












Se alguma vez na sua vida você dirigiu uma S10 e ficou com uma impressão ruim, uma sensação de falta de conforto, esqueça. Na nova geração do modelo, além das mudanças estéticas - para melhor, vamos ressaltar a Chevrolet também priorizou o bem estar dos passageiros durante a viagem. Na versão topo de linha, a LTZ, testada pelo Vrum, impressionam o espaço e o bom acabamento interno.
O design está reformulado. Apesar de ainda lembrar a dianteira do Agile, em versão gigantesca, as mudanças favoreceram o desenho da picape. Os faróis são angulosos, como no modelo compacto, a grade é grande, com um bocão cortado ao meio onde vai o logo da montadora. A lateral é marcada pelos vincos, principalmente na entrada do arco das rodas - de liga leve de 17 polegadas. As lanternas na traseira são mais conservadoras, em formato retangular.
A picape tem dimensões de grandes proporções. É bom saber que ela não cabe em uma vaga comum de garagem no edifício: sobra na dianteira ou traseira e fica no limite nas laterais. Apesar da altura, para subir não há dificuldade, primeiro porque tem um degrau maus baixo e segundo porque tem um apoio de mão na lateral da porta, junto do vidro dianteiro.
interior
É puro requinte. O acabamento é bom e os bancos são em couro. No painel de instrumentos, entre o velocímetro e o conta-giros fica uma tela digital, que mostra as informações do computador de bordo. Parece simples, mas ganha em charme com a iluminação em azul. Os comandos do ar-condicionado inovam em um formato circular, mas à princípio existe uma certa dificuldade em descobrir onde mudar a temperatura - basta girar o círculo maior. Por sorte, o modelo é dotado de vários porta-objetos - um deles em cima do painel - porque o porta-luvas é pequeno.
No acelerador
Encontre a posição certa para dirigir, com os ajustes elétricos do banco do motorista. Ajeite os retrovisores também através dos comandos elétricos. É simples e a posição do condutor fica privilegiada e confortável, com boa altura e boa visibilidade graças aos retrovisores externos. Ao pisar no acelerador, o motor 2.8 turbo diesel de 180 cavalos de potência responde bem, mas não é muito chegado no silêncio. A direção hidráulica e a transmissão automática de seis velocidades dão leveza ao modelo de grande porte na medida certa. As trocas de marcha são suaves. O condutor, se quiser ter mais controle sobre o carro, ainda pode optar pelas trocas manuais de marcha através da manopla da transmissão. A versão topo de linha ainda disponibiliza tração 4x4 para os condutores mais aventureiros.
Concorrência
A versão topo de linha LTZ da S10 tem preço sugerido de R$ 135.250 - a versão mais básica da S10 cabine dupla, a LS, com tração 4x2 e motor 2.4 flex, custa a partir de R$ 66.350. A principal concorrente é a Toyota Hilux. O modelo topo de linha da concorrente pesa mais no bolso do consumidor, por R$ 141.920. A Volkswagen Amarok promete acirrar a disputa com a chegada do câmbio automático de oito velocidades e preço de R$ 135.990. Já a Mitsubishi L200 Triton (R$ 125.990) e a Nissan Frontier (R$ 128.990) saem um pouco mais em conta, mas têm o visual pouco reformado. Todas as concorrentes são na versão com cabine dupla, transmissão automática, tração 4x4 e a diesel. A Ford também quer sua fatia de mercado com o lançamento, em junho, da nova Ranger, com preço ainda não definido.

FICHA TÉCNICA
S10 LTZ Cabine dupla

Motor - 2.8 turbo diesel
Potência - 180 cavalos a 3.800rpm

Torque - 47,9 kgfm a 2.000rpm
Direção - hidráulica
Transmissão - automática de seis velocidades
Tanque de combustível - 76 litros
Altura - 1.827mm
Comprimento - 5.347mm
Entre-eixos - 3.096mm
Largura - 1.882mm
Capacidade de carga - 912kg
Na sua casa por: R$ 135.250

Amarok Highline










Vendo o título dessa matéria você pode até ter imaginado que se tratava de uma reportagem do caderno de economia, sobre a variação do dólar ou de outra moeda internacional. Mas antes que você vire a página procurando pelas novidades automotivas, saiba que estamos falando de um câmbio que pode fazer toda a diferença no trânsito do dia a dia. O conjunto de engrenagens responsável por distribuir a força do motor para as rodas do carro é também conhecido por transmissão e pode ser usada manualmente ou de forma automática. Mas será que esse conjunto mecânico é levado em consideração pelos consumidores na hora de comprar o automóvel?

Uma prova de que um bom câmbio pode ser o fator ‘X’ no desempenho das vendas de um veículo é o que aconteceu com a Amarok, picape média da Volkswagen lançada em 2010. O utilitário derrapou nas vendas nos dois primeiros anos porque custava o mesmo que os rivais, sem oferecer um câmbio automático - o que num automóvel na faixa dos R$ 130 mil é um pecado capital.Desde o lançamento da versão topo de linha com o câmbio automático de oito velocidades, o desempenho das vendas da picape deu um salto, tanto que ultrapassou a concorrente da Mitsubishi (L200) e já encostou na Ford Ranger (terceira no ranking). Para comprovar que uma transmissão automática é tão ou mais importante que a variação cambial, nossa equipe avaliou a Amarok Highline em diversas situações: no trânsito urbano, na estrada e até no campo. Acompanhe!

Grande para a cidade

A bordo da Amarok, o motorista conta com três aliados de peso para enfrentar o trânsito caótico do dia a dia da cidade. O primeiro deles é o conforto no interior. O segundo é a transmissão automática de oito velocidades. E o terceiro é o som que esbanja qualidade. Ou seja, se ficar parado no trânsito, nada de cansar os pés e joelhos pisando na embreagem. Liga o som e curte uma boa música.
O interior da Amarok nem lembra que estamos dentro de uma picape. O conforto se assemelha a de um sedã. É espaçoso e requintado, com bancos em couro, ar-condicionado de duas zonas e bom acabamento. Para dirigir, a posição é confortável e alta. Ligue o som e supreenda-se com a qualidade. Mas, para um carro desse valor, falta uma entrada USB.
O que tem de ruim para quem vai fazer uso da picape na cidade? As dimensões. Com as ruas esburacadas do Recife, é difícil desviar das crateras. E o mais complicado é encontrar vaga de estacionamento. Algumas, inclusive, não comportam o tamanho da Amarok, que precisa ficar com uma parte da traseira ou dianteira para fora. (LM)

Dentro e fora da estrada
Se na cidade falta espaço para a Amarok, na estrada e fora dela a picape da Volks se sente em casa. No percurso de mais de 500 km entre os estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte, o utilitário alemão esbanjou potência nas acelerações e retomadas e ainda se mostrou bastante econômico. É aí que entra o trabalho da transmissão ZF de oito engrenagens.
Agindo de forma precisa e rápida, o câmbio faz com que a picape esteja sempre em rotações muito baixas. Você ultrapassada a casa dos 130 km/h e o ponteiro do conta-giros ainda não chegou à marca de duas mil rotações. O resultado foi uma média de consumo de quase 10 km/l de diesel, o que é bom para um gigante puxado por motor bi-turbo.

Deixando a estrada para se aventurar pelas estradas de barro que levam à Lagoa do Bonfim, próximo a Natal (RN), a Amarok se sentiu ainda melhor. Ligando o sistema off-road dos freios ABS, os equipamentos se adaptam ao percurso de terra e a sensação é que a picape está colada ao chão, dando mais segurança nas curvas e inclinações. E mais uma vez o câmbio interfere de forma positiva. Quando a Amarok precisa de força para desbravar algum terreno mais árido, acione a função ‘S’ e sinta a picape se transformar num touro robusto.
Conclusão de nossa avaliação conjunta: Na rua, na chuva ou na fazenda, se você é fã de picapes, pode jogar suas mãos para o céu e agradecer pela nova transmissão automática de oito velocidades que a Volks agregou à Amarok. As concorrentes que se cuidem

FICHA TÉCNICA
Amarok Highline
Motor - 2.0 TDI Bi-Turbo Diesel
Potência - 180 cavalos
Transmissão - automática de 8 velocidades
Direção - hidráulica
Tração - 4x4 permanente
0 a 100 Km/h - 10,9 segundos
Velocidade máxima - 179 Km/h
Dimensões
Entre-eixos - 3.095 mm
Altura - 1.834 mm
Largura - 1.954 mm
Comprimento - 5.254 mm
tabela de preços

Amarok S CS 4x2 R$ 80.990,00
Amarock S CS 4x4 R$ 87.990,00
Amarok S CD 4x2 R$ 91.490,00
Amarok S CD 4x4 R$ 95.490,00
Amarok SE CD 4x4 R$ 98.882,00
AmarokTrendline4x2 180 cv R$ 114.490,00
Amarok Highline 180cv R$ 129.490,00
Amarok Higline Automática R$ 135.990,00